11.1.06

Correio Braziliense

"André Laurentino é um desses poetas que não se prendem a versos. Estende-se sem cerimônia pela prosa, usando a língua portuguesa como instrumento lúdico para seduzir quem o lê. Isto é perceptível desde as primeiras linhas de A paixão de Amâncio Amaro.
[...]
[Laurentino] contrapõe o colorido da cultura nordestina ao cinza das dores inerentes à condição humana; o trágico e o humor rasgado. A relação de seus personagens entre si e com o mundo é carregada de simbolismos, desvendados aos pouquinhos ao leitor e constituindo um dos aspectos mais fascinantes da obra. [...]"

Edição de 7 de janeiro de 2006